PROGRAMA ALEGRE DESPERTAR




Produzido e apresentado pelo o Radialista, Cantor e Compositor Mano Alves com mais de 20 anos de experiência no ramo, vem conquistando a maior audiência do Rádio Alagoano nas manhãs de segunda a sábado pela Ràdio Palmeira FM 104,1, das 4:00Hs 6:45hs.
Tendo como objetivo, divulgar a cultura Nordestina .O forró pé de serra, coquistas, versos de viola, aboios e toadas, causos e muito mais. Com a irreverência e alegria do seu idealizador e apresentador, o programa alegre despertar hoje conta com a maior audiência no horario comprovada por ligações nas seguintes cidades.
(Minador do Negrão- Al, Arapiraca- Al Cacimbinhas- Al Giral do Pociano –Al , Igaci Al, Craibas- Al Batalha- Al Chã Preta- Al Feira Grande- Al, Paulo Jacinto- Al Anadia- Viçosa-Al, Mar Vermelho- Al Maribondo Al,Taguarana Al,Jaramataia Al,Jacaré dos hoems Al,Teotonio Vilela Al,São miguel dos Campos Al,Boca da Mata Al,Santana do Ipanema- Al, Bom Conselho- Pe Penedo- Al, Traipu- Al, Propriá- Se, Novo Elefante- Se Gararu-Se, Belém -Al, Belo Monte -Al, Carneiro-Al, Iatí-Pe,)


Luiz Gonzaga foi o mais significativo divulgador do forró e costumava dizer que o Baião era pai do xote, do xaxado e do forró. Através desses ritmos ele levou ao mundo nossas tradições, mostrando a saga dos retirantes, o vaqueiro, os repentistas, as nossas riquezas, como as feiras, as praias, os nossos pássaros, a vegetação da caatinga, além de cantar com a voz do protesto, denunciando irregularidades e cobrando providências.

O forró é essência da nossa cultura. Agora, vem um ritmo denominado “plástico” querendo fazer guerra. Primeiro, é preciso dizer que esse “plástico” é tudo, menos forró. Segundo, isso é mais um modismo que como tantos outros passará. Terceiro, é preciso que as autoridades, a exemplo do Ministério Público, investiguem o que há por trás desse “plástico”, porque estamos presenciando órgãos públicos despejarem rios de dinheiro da rubrica cultura para financiar esse lixo, a tocar em praça pública, levando à nossa juventude apenas e simplesmente o fomento à prostituição, à bebedeira, e, finalmente, à degradação e desmoralização da mulher e da família.
No palco, bailarinas seminuas a dançar, como diz Pinto do Acordeon, sob o tom da bateria que toca: “pra escapar, pra escapar, pra escapar”. O repertório é único, todas as bandas tocam as mesmas músicas, o que implica dizer que é preciso sempre o vocalista anunciar o nome daquela que está no palco. As letras? Sem comentários. Mas, para termos uma idéia, vejamos: na música “Sou Raparigueiro” as bandas, “cantam”: “...De segunda a segunda é viver de bar em bar, / Cachaça e cabaré, raparigando sem parar / Segunda-feira bebo pra curar a ressaca / Minha mulher já me mandou morar num bar.... / Na terça-feira os amigos de cachaça / E tendo festa pra gente "bebermorar" / Na quarta-feira, pega fogo cabaré e eu lá / Dentro bebendo, cheio de mulher, na quinta-feira / Sexta-feira ia pra casa gerando, desmantelado / Amando e tomando mé....”. Já na música “Cano de Ferro”, o povo escuta: “...Oh, gostosa, tá a fim de relaxar / tá eu e meu amigo / / e aí? vai encarar? / Não fique assustada, ele fica pra depois!/ O que é que você diz? / Um não, só quero os dois!! / vem gostosa, que é isso que eu quero! / Vamos te pegar de jeito e dá-lhe de cano de ferro! / vem gostosa, que é isso que eu quero! / Vamos te pegar de jeito e dá-lhe de cano de ferro! / Relaxa! Vou dá-lhe de cano de ferro! / Relaxa! Vou dá-lhe de cano de ferro!...”
Indago: Isso é cultura? Devemos continuar aceitando que o dinheiro público seja destinado a financiar esse tipo de mensagem? Temos certeza de que não. A praça é do povo e, estranhamente, estão negando-lhe a cultura. Esse plástico domina a programação da mídia, cujas rádios e canais televisivos são concessões públicas, mas, ao invés da divulgação da verdadeira cultura, estão, sim, espalhando lixo sonoro. Estão eles a serviço de alguém? O que há por trás de tudo isso? Só sei que gastam-se cem mil reais com a banda “x”, mais setenta mil reais para a banda “y”, e a praça fica repleta de jovens ingerindo cachaça, consumindo drogas, meninas e meninos desmaiando e por aí vai.
É preciso dar um basta nisso. Falácia dizer que o povo não gosta do legítimo forró. São João é tradição. Nunca ouvi que em Barretos ou mesmo no carnaval de Salvador haja espaço para o forró. Temos nossos valores que precisam ser reconhecidos

Mano Alves poderá concorrer uma das 15 vagas na câmara de Palmeira dos Índios


Da Redaçõa___O radialista, cantor, compositor e colunista deste portal, Mano Alves vem sendo assediado por lideres políticos para disputar uma das cadeiras do poder legislativo palmeirense nas eleições deste ano.


Natural de São José da Laje mais radicado em União dos Palmares, o radialista vem fazendo um belíssimo trabalho com seu jeito irreverente e cheio de descontração, Mano lidera a audiência na rádio Palmeira Fm em Palmeira dos Índios e em toda região.



Em entrevista concedida a reportagem do portal de notícias Princesa Web o comunicador disse está analisando as possibilidades “sou filiado ao PSB, o rádio e a música tem me deixado mais próximo deste publico maravilhoso, mesmo não sendo daqui mais em Palmeira me sinto em casa e se for a vontade de Deus colocarei o meu nome para que o povo julgue”. Concluiu.


Mano Alves apresenta o programa alegre despertar de segunda a sábado na rádio Palmeira Fm 104,1 das 4h a 6:45h, Programa esse que tem como objetivo, divulgar a cultura nordestina. O forró pé-de-serra, versos de viola, aboios e toadas.



Mano mora com sua famíliaa mais de três anos em Palmeira dos Índios.

Forrozeiros Fazem Assembléia e Fundam Associação.


Nesta segunda 30 de junho de 2010, reunidos em Assembléia Geral na Casa de “Forró do Louro” no Bairro do Tabuleiro do Martins os forrozeiros alagoanos fundaram a Associação dos Forrozeiros de Alagoas – ASFORRAL, entidade que tem como objetivos, lutar em defesa do genuíno pé de serra como principal manifestação da Cultura Alagoana e Nordestina na defesa dos interesses também de todos os setores envolvidos como: sanfoneiros, cantores, compositores, músicos, trios ou banda, percursionistas e todos os segmentos que tem papel importante sustentação e sobrevivência deste movimento como os locutores de programas de rádio ligados ao pé de serra, jornalista, editores de sites especializados, pesquisadores, dançarinos, frequentadores de casa de show e proprietários, que queriam contribuir na luta em defesa das nossas raízes culturais.

Segundo José Lessa, eleito como Presidente da ASFORRAL, este foi um grande passo para o enfrentamento de problemas como a necessidade assegurar o espaço que merece o forró pé de serra nas programações oficiais e na mídia, assegurar aos artistas locais que os recursos públicos sejam direcionados em 80% para a música raiz ou seja o forró expressão maior da música alagoana e nordestina para dessa maneira assegurar a circulação dos recursos na região e notadamente garantindo aos artista que fazem o forró pé serra condições de sobreviverem e garantirem o sustento da família com dignidade e respeito que merecem. Enfrentar questões tais como: Direitos Autorais, Regulação profissional, previdência social e a reciclagem profissional são questões que a diretória eleita vai enfrentar e para tanto serão brevemente solicitadas audiência com os vereadores, deputados estaduais, prefeitos, governador e secretários de culturas etc.

Outro fato que vale ressaltar e que foram discutidos durante o processo de fundação da entidade é a necessidade do profissionalismo dos artistas, das melhorias das programações das casas de forró, abertura de novos espaços e relação com entidades sindicais, patronais e de trabalhadores no sentido de também incrementar a participação dos alagoanos nas programações festivas e eventos promovidos pelo setor.

Xameguinho – Primeiro Vice-Presidente

A diretoria eleita conta com nomes de credibilidade e capacidade de unir e organizar os forrozeiros e assim contribuir para as mudanças na politica cultural e tem uma responsabilidade história, pois os alagoanos que fizeram a história do pé de serra como Augusto Calheiros, Jararaca, Gerson Filho, Clemilda, Luiz Wanderley, Benedito Nunes, Mestre Zinho entre outros e nomes da atualidade que apoiaram a criação associação como Messias Lima, Tião Marcolino, Geraldo Cardoso, Eliezer Setton só para citar alguns exemplos, que não integram e respaldaram a diretoria escolhida que ficou assim composta:

Presidente: José Lessa

Segundo Vice Presidente: Mano Alves
Secretário – Zé Mocó
Segundo Secretário – Eudes Tenório
Tesoureiro – Sandoval Noberto da Silva
Segundo Tesoureiro
Diretores
Comunicação, Propaganda e Marketing – Humberto Maia
Solidariedade Social – Quelle
Educação para o Trabalho – Toninho Guedes.
Promoções e Eventos – Luiz Agrício.
Para o Sertão – Chico Santos
Para o Agreste – Afrísio Acácio.
Para a Zona da Mata Norte – Carlinhos do Nordeste

Quando do inicio da abertura da reunião a Comissão que dirigiu os trabalhos composta por José Lessa, Xameguinho, Zé Mocó, Eudes Tenpório e Sandoval propuseram que a sala da presidência da futura diretória fosse designada de Jeová Ramos em homenagem ao companheiro que foi sepultado na cidade natal de Santana do Ipanema neste dia 30 de janeiro sendo a proposta aprovada por unanimidade, bem como prestar homenagem durante a semana nas programações de rádio e nas casas de forró ao Mestre Zinho falecido no dia 31 de janeiro de 2010.